terça-feira, 19 de julho de 2011

Amor é isso


Certo. Eu não queria me apaixonar, já sofri demais, está certo. Mas de repente, eu conheci alguém. E não conheci em uma noite, com aquela conversa fiada daqui e dali sendo calada com um beijo. Eu estou falando sobre realmente conhecer alguém. Alguém diferente de todos os outros que já conheci antes. Alguém que elogiou o meu sorriso, não o meu corpo. A conversa foi fluindo, e no começo, eu pensava nele durante dois minutos e esquecia por 3 horas… Com o tempo, isso se inverteu, e eu me vi apaixonada, completamente apaixonada. Tudo isso contra a minha vontade, mas o que se pode fazer? É isso e pronto. Como não amar alguém que me deu carinho e atenção quando eu mais precisava, sem nem perguntar se eu queria, sem nem se preocupar em pedir algo em troca? Como não amar alguém que me encheu de vida? Alguém capaz de acordar mais cedo só pra me dar o primeiro bom dia. Alguém capaz de roubar minha atenção de uma forma, que todas as músicas me fizessem o querer por perto. Como não amar alguém com quem eu não consigo brigar, mesmo que eu tente, mesmo que eu queira? Como dizer pro meu coração que ele é burro quando até mesmo meu cérebro me trai, pois certamente, o tal alguém não invadiu só o meu coração, como também meus pensamentos. Amor é isso. Tentamos viver uma vida equilibrada. Tentamos fugir e fugir e fugir, e sempre fugir de tudo o que pode fazer nosso trem sair da linha, porque sentimos medo. Mas afinal, amor é desequilíbrio que vem pra equilibrar e perder o equilíbrio faz parte de viver uma vida completa. Eu não quero olhar pra trás e ter que admitir que fui infeliz por pura bobagem, por puro medo. Eu quero correr riscos. Ainda que meus maiores riscos envolvam uma única pessoa. Stephani Ignatti (passadonostalgico)

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